Muitas vezes quando me deparo com o texto de I co 13. me faço a seguinte pergunta: será que eu sou capaz de amar alguém? ou melhor: será que alguém além de Jesus conseguiria preencher tais requisitos do amar?O texto nos diz que o amor é paciente, o amor é bondoso, não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca morre...Depois de refletir sobre esse texto descobri que nunca amei ninguém. Na verdade, eu nunca amei de tal forma.Gostei de muitas pessoas, simpatizei com muitas outras; mas nunca vivi essa misteriosa invenção de Deus de uma maneira tão completa e intensa como a que o texto relata.Esse texto também me faz lembrar de todos meus relacionamentos pessoais. Me fez ver quantas vezes desisti de amigos não porque não deviam ser meus amigos mas simplesmente porque eu não os amava. Quantas vezes abdiquei de manter um relacionamento bonito e consistente com minha família pelo simples fato de não tomar posicionamentos de alguém que ama.Quantas vezes não fui bondoso com alguém que dizia amar. Quantas vezes me orgulhei diante de pessoas as quais eu realmente “amava”. Meu Deus! O que é o amor? Será que posso vivê-lo da maneira como tú me ensinas em tua palavra?Percebi o quanto de oportunidades de amar eu havia perdido durante essa primeira fase da minha existência ao ler esse texto. Como que num filme vi quantos relacionamentos das mais variadas espécies eu desisti por não SUPORTAR; lembrei-me de quantas vezes “fui embora” por não querer ESPERAR pelas portas que o Senhor iria abrir. Também me recordo de muitas vezes que não obtive harmonia em meus relacionamentos pelo simples fato de não CRER no que me falavam ou não CRER que todo aquele sonho daria certo e seria abençoado por Deus.Realmente muita coisa ficou para traz porque eu não havia entendido o que era amor. E ainda me lembro de algumas vezes que me IREI com extrema facilidade com pequenos erros do outros enquanto muitas vezes que fui elogiado ou recebi qualquer manifestação de afeto, simplesmente dei um sorriso ou um insosso obrigado. E aí vem outra pergunta: Por temos mais facilidade de nos irarmos do que de nos alegrarmos? Por que uma crítica me deixa mais chateado do que um elogio me deixa alegre?Que isso nos faça refletir a nossa vida cotidiana, nossos relacionamentos, bem como nosso modo de ser e agir, para com Deus e para com os que nos cercam.
Escrito por Toni Melo

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